Mas bien, isso nunca significou que eu não goste de poesia (gosto, e muito) ou que eu não escreva poesia, eu só preferia não passar vergonha em público com coisas que eu escrevo em momentos não necessariamente sãos da minha vida.
A maior parte das minhas poesias (algumas pessoas chamam qualquer coisa de poesia) não sobrevive ao teste do tempo. Se eu releio, vai para o lixo (ou, no máximo, o Limbo das Coisas Escritas).
Mas esta aqui não foi. Achei ela em um diário antigo, dei uma maquiada e ela ficou interessante.
Então, com vocês, uma poesia que eu escrevi há algum tempo atrás.
26/10/2005Sim, eu gosto do Mário Quintana.
E de onde vêm as vontades?
De um mundo só delas,
onde tudo é desejo
nada verdade
e até o chão tem às vezes
cheiro de vapor.
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